Movimento de Artes Negras

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Untitled (African American Flag) por David Hammons

O Movimento de Artes Negras, também conhecido por seu nome original, Black Arts Movement e pela sigla BAM, foi um movimento artístico liderado por afro-americanos que esteve ativo durante as décadas de 1960 e 1970.[1] Através do ativismo e da arte, o BAM criou novas instituições culturais e transmitiu uma mensagem de orgulho negro.[2] O movimento expandiu-se a partir das incríveis realizações dos artistas do Renascimento do Harlem.

Famosamente referido por Larry Neal como a "irmã estética e espiritual do Black Power",[3] o BAM aplicou essas mesmas ideias políticas à arte e à literatura.[4] Os artistas encontraram uma nova inspiração em sua herança africana como forma de apresentar a experiência negra na América. Artistas como Aaron Douglas, Hale Woodruff e Meta Vaux Warrick Fuller foram os pioneiros do movimento com uma estética distintamente modernista.[5] Esse estilo influenciou a proliferação da arte afro-americana durante o século XX.

O poeta e dramaturgo Amiri Baraka é amplamente reconhecido como o fundador do BAM.[6] Em 1965, ele fundou a Black Arts Repertory Theatre School (BARTS) no Harlem, Nova Iorque.[7] O exemplo de Baraka inspirou muitos outros a criar organizações nos Estados Unidos.[8] Embora muitas dessas organizações tenham tido vida curta, seu trabalho teve uma influência duradoura. Alguns ainda existem, incluindo o National Black Theatre, fundado por Barabara Ann Teer no Harlem.

  1. Finkelman, ed. (2009). Encyclopedia of African American History. 1. Oxford: Oxford University Press. 187 páginas. ISBN 9780195167795 
  2. Bracey; Sanchez; Smethurst, eds. (2014). SOS-Calling All Black People : a Black Arts Movement Reader. [S.l.: s.n.] 7 páginas. ISBN 9781625340306. OCLC 960887586 
  3. Neal, Larry (1968). «The Black Arts Movement». The Drama Review. 12 (4): 29–39. JSTOR 1144377. doi:10.2307/1144377 
  4. Iton, Richard. In Search of the Black Fantastic: Politics and Popular Culture in the Post Civil Rights Era. [S.l.: s.n.] 
  5. Hassan, Salah M. (2011). «Remembering the Black Arts Movement». Nka: Journal of Contemporary African Art. 29 (1): 4–7. ISSN 2152-7792. doi:10.1215/10757163-1496309 
  6. Woodard, Komozi (1999). A Nation within a Nation. Chapel Hill and London: The University Of North Carolina Press. ISBN 9780807847619. doi:10.5149/uncp/9780807847619 
  7. Jeyifous, Abiodun (1974). «Black Critics on Black Theatre in America: An Introduction». The Drama Review. 18 (3): 34–45. JSTOR 1144922. doi:10.2307/1144922 
  8. Bracey; Sanchez; Smethurst, eds. (2014). SOS-Calling All Black People : a Black Arts Movement Reader. [S.l.: s.n.] 7 páginas. ISBN 9781625340306. OCLC 960887586 

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