O Movimento de Artes Negras, também conhecido por seu nome original, Black Arts Movement e pela sigla BAM, foi um movimento artístico liderado por afro-americanos que esteve ativo durante as décadas de 1960 e 1970.[1] Através do ativismo e da arte, o BAM criou novas instituições culturais e transmitiu uma mensagem de orgulho negro.[2] O movimento expandiu-se a partir das incríveis realizações dos artistas do Renascimento do Harlem.
Famosamente referido por Larry Neal como a "irmã estética e espiritual do Black Power",[3] o BAM aplicou essas mesmas ideias políticas à arte e à literatura.[4] Os artistas encontraram uma nova inspiração em sua herança africana como forma de apresentar a experiência negra na América. Artistas como Aaron Douglas, Hale Woodruff e Meta Vaux Warrick Fuller foram os pioneiros do movimento com uma estética distintamente modernista.[5] Esse estilo influenciou a proliferação da arte afro-americana durante o século XX.
O poeta e dramaturgo Amiri Baraka é amplamente reconhecido como o fundador do BAM.[6] Em 1965, ele fundou a Black Arts Repertory Theatre School (BARTS) no Harlem, Nova Iorque.[7] O exemplo de Baraka inspirou muitos outros a criar organizações nos Estados Unidos.[8] Embora muitas dessas organizações tenham tido vida curta, seu trabalho teve uma influência duradoura. Alguns ainda existem, incluindo o National Black Theatre, fundado por Barabara Ann Teer no Harlem.
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